O mês passado, um professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto recebeu cinquenta trabalhos escritos. No conjunto de todos os cinquenta, não havia um único erro ortográfico, uma qualquer vírgula colocada fora do sítio ou sequer uma gralha em nenhum dos trabalhos. O professor sentiu-se ludibriado, tendo concluído, e bem, que todos os cinquenta trabalhos tinham sido “escritos” pela chamada Inteligência Artificial. Ao confrontar os alunos com a sua conclusão, a larguíssima maioria deles admitiu que efetivamente tinha recorrido ao programa ChatGPT. Aqui fica a notícia, tal e qual como foi contada pelo Correio da Manhã: https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/professor-descobre-que-50-alunos-entregaram-trabalhos-feitos-pelo-chatgpt-porque-nao-tinham-gralhas Esta história é ilustrativa da triste época em que vivemos. A lamentável lição que dela podemos retirar, é a de que há alunos, e universitários ainda para mais, que nem copiar como deve de ser sabe
Depois de andarem desaparecidas por uns tempos, ressurgem novamente por aí, umas gentes que acreditam piamente ter o direito de escolher as escolas que os seus filhos devem frequentar, sejam estas públicas ou privadas. Por simplesmente cumprirem as obrigações fiscais, tais gentes acreditam que têm não só o direito de escolher a escola, como também acreditam ter o direito de não gastar um tostão com tal escolha. São na verdade gente muito crente. Advogam tais pessoas, que aquilo a que chamam a liberdade de escolha da escola, pode ser concretizado por medidas como por exemplo um voucher ou cheque-ensino. Para quem não sabe, o voucher ou cheque-ensino consiste num valor monetário atribuído a cada estudante, que o estado entregaria à escola escolhida por cada encarregado de educação, fosse essa escolha uma escola pública ou privada. Nesse contexto, as escolas mais desejadas e populares teriam mais alunos e receberiam maiores quantias do estado. As escolas pouco queridas e um tanto ou quant