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A mostrar mensagens de setembro, 2023

Estávamos à beira do precipício, mas tomámos a decisão correta, demos um passo à frente… ( 1ª parte)

Há hábitos matinais que gostamos de cultivar. Durante os dias úteis da semana, não há nada como acordarmos ensonados pela manhã, depois de uma noite mal dormida, levantarmo-nos da cama para ir trabalhar, e ainda meio estremunhados, começarmos o dia embatendo com a cabeça numa porta, entalando um dos dedos das mãos numa gaveta ou entornando uma chávena de café quente por cima de nós. Tais pequenos incidentes matinais não nos causam maior dano do que um mero galo na testa, uma simples nódoa negra ou uma leve queimadura, no entanto, deixam-nos logo super bem-dispostos pela manhã. Não estamos a ser irónicos, optimisticamente  acreditamos que a partir desses desastrados momentos, o dia daí para a frente só nos pode correr bem, pois que o pior já passou. Mas sendo sábado e não dia útil, há um outro hábito matinal que gostamos igualmente de cultivar, o de ler o jornal. Apesar do digital, aos fins de semana continuamos a preferir lê-lo no seu formato tradicional, ou seja, na edição impressa em

É a grande sensação do momento na área da educação…

Como ser um docente, a quem todos queiram ter como professor? Há muitas respostas possíveis para esta questão, o que não há de certeza absoluta, é um modelo conhecido para se seguir. Liga-se a televisão, lê-se as revistas e os jornais, pesquisa-se na internet, e não se encontra alguém famoso que seja professor e possa servir de modelo e exemplo para todos os que o são ou queiram ser. Sabe-se que no início das suas vidas adultas, a Cristina Ferreira e a Maya foram professoras do ensino básico, contudo, para elas, a fama só chegou após terem abandonado a carreira docente, por consequência, não nos podem servir como exemplo e modelo a seguir. Ainda assim, todos os professores devem sentir orgulho em estar integrados numa carreira, por onde passou gente tão ilustre como a Cristina Ferreira ou a Maya. Já agora, acrescente-se também a este rol de gente famosa, a cantora Lena d’Água, que se formou para ser professora, mas nunca o chegou verdadeiramente a ser. Nos anos 80 teve vários temas de

Camilo versus Eça: setembro está a ser mau para o século XIX

Uma das mais difíceis tarefas que qualquer professor tem de enfrentar, é quando colocado perante um conflito verbal ou físico entre dois alunos rivais, um deles lhe diz “ ele é que começou ” e o outro responde logo em seguida, “ não senhor, foi ele é que começou”.             Quando tal sucede, o docente vê-se perante um imbróglio quase irresolúvel. A melhor solução ainda é dizer que não importa quem é que começou, mas na verdade, isso nem sempre resulta lá grande coisa.                      Este tipo de situações tanto se passam no recreio de uma escola com miúdos, como com as mais altas personalidades e, pasme-se, até com fantasmas. É de um desses casos, de que hoje vos iremos falar.    Aparentemente em Portugal, temos muito pouco com que nos entreter e preocupar, assim sendo, nesta “rentrée”, não havendo grandes novidades, não se arranjou nada de melhor, do que trazer para a ribalta mediática personalidades literárias oriundas do século XIX.     Na primeira quinzena de Setembro houv

Se és monodocente, tens mais onze anos pela frente

Foi há dias publicada uma notícia, segundo a qual, em Portugal, os educadores e os professores do 1º ciclo trabalharão ao longo de toda a sua carreira, o equivalente a cerca de 11 anos letivos a mais do que os colegas de outros ciclos de ensino.   Tal situação deve-se ao facto de para além de terem mais horas letivas, cada tempo letivo ser contado em horas, sendo que, no caso dos professores do 2.º e 3.º ciclos e secundário, o tempo letivo ser contado de maneira diferente, ou seja, cada tempo equivale a 45 ou 50 minutos, e não a todos os 60 minutos de uma hora.   Em conclusão, feitas as contas, há uma diferença de 400 minutos semanais de trabalho letivo entre os monodocentes e os restantes. Aqui fica a notícia para quem a quiser ler:  https://cnnportugal.iol.pt/professores/educadores-de-infancia/trabalhamos-o-equivalente-a-cerca-de-11-anos-letivos-a-mais-do-que-os-outros-colegas-sem-respostas-educadores-de-infancia-e-professores-do-1-ciclo-querem-ser-ouvidos-pelo-governo/20230922/650ae