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A mostrar mensagens de dezembro, 2022

Os professores vão fazer greve em 2023? Mas porquê? Pois se levam uma vida de bilionários e gozam à grande

  Aproxima-se a Fim de Ano e o subsequente Ano Novo. A esse propósito, lembrámo-nos que serão pouquíssimos, os que, como os professores, gozam do privilégio de festejarem mais do que uma vez num mesmo ano civil, o Fim de Ano e o subsequente Ano Novo. Com efeito, a larguíssima maioria da população, comemora o Fim de Ano exclusivamente a 31 de dezembro e o Ano Novo unicamente a 1 de janeiro. Contudo, a classe docente, goza também de um fim de ano algures no final do mês de julho, e de um Ano Novo para aí nos princípios de setembro.   Para os nossos leitores cuja agilidade mental eventualmente esteja toldada pelos tantos comes e bebes ingeridos na época natalícia, explicitamos que o fim do ano letivo é em julho e o início em setembro. É disso que aqui falamos, esclarecemos nós, para o caso dessa subtil alusão ter escapado a alguém.   Para além da classe docente, são poucos os que têm esta oportunidade, ou seja, a de ter múltiplas passagens de ano num só e mesmo ano civil. Entre

O acontecimento histórico de 2022

2022 não nos deu muitos motivos para sorrir.  Dito isto, não houve praticamente dia nenhum, em que nos noticiários televisivos não se anunciasse um acontecimento histórico. Ou foi uma vitória futebolística, ou foi um evento político, ou foi uma descoberta científica, ou foi a inflação, ou foi outra coisa qualquer. Se estiveram atentos aos noticiários, repararam com certeza que acontecimentos históricos, foi coisa que não faltou em 2022.   Todavia, acontecimentos históricos, daqueles que vão realmente ficar na história e não são apenas para fazer parangonas jornalísticas, em 2022, só terá havido um: a guerra entre a Ucrânia e a Rússia.   Em tempos amámos a Rússia e acreditámos que viria a ser livre. Imaginámos que nunca mais a iriam governar sanguinários como o camarada Estaline (1878-1953) ou o Czar Ivan o Terrível (1530-1584).  Pelos vistos, não foi assim e temos agora Putin. Há muito que não sabemos o que é feito dessa Rússia que então amámos. Nessa época apanhávamos um avião para Sã

2023, um ano por inventar

  Deveria voltar a implementar-se o serviço militar obrigatório? O que é pior para uma mulher, divorciar-se ou que alguém a apalpe? O que é preferível para um jovem, ir de Erasmus e andar um ano na farra pelo estrangeiro, ou ter família e casa própria antes dos 30?   Nenhuma destas questões parece ter grande sentido, muito menos para 2023, contudo, todas estas questões, ou outras muito semelhantes, apareceram e foram debatidas com seriedade em fóruns públicos ao longo dos últimos anos. Esses debates aconteceram em vários países ocidentais e também hão de chegar a Portugal em 2023. Tudo nos chega com algum atraso, mas chega. Neste entretanto, tais debates já chegaram aos “nuestros hermanos” daqui do lado. Os nossos vizinhos espanhóis, chamam àqueles que trazem para a praça pública este tipo de questões os “neorrancios”, palavra intraduzível para português. Ainda assim, se alguém quiser ficar a saber mais sobre o assunto, aqui fica um link:   https://elpais.com/opinion/2021-1

A escola portuguesa, mete água com certeza

Segundo as previsões do IPMA, vai continuar de chuva. Durante o mês de dezembro, muitas foram as escolas que meteram água. Em Lisboa, onde choveu abundantemente, mas também um pouco por todo o país. É uma tradição antiga, quase ancestral, mas que continua bem viva. É o nosso fado: uma escola portuguesa mete água com certeza…   Só para terem uma ideia, deixamos-vos esta notícia do semanário Expresso do dia 13 de dezembro de 2022:   https://expresso.pt/sociedade/cheias-em-lisboa/2022-12-13-Saldanha-Benfica-Alvalade-Olivais-Parque-das-Nacoes-Oeiras-Loures-Amadora-e-Odivelas-fecham-varias-escolas-5669ca29   Ao pensarmos no assunto, somos tentados a acreditar que uma escola meter água, não é uma coisa boa, pois há aulas adiadas e materiais que se estragam. Contudo, quem assim pensa, talvez não esteja a ter uma perspetiva suficientemente ampla deste fenómeno. Assim sendo, deixamos-vos aqui o nosso contributo para uma compreensão mais alargada deste tema.   É possível que as a

Neste Natal, toca a reunir

  Há algo melhor do que estar numa reunião? Em princípio não. Há poucas coisas na vida tão divertidas como estar numa reunião. Nesta época do ano, há milhentas reuniões de avaliação pelas escolas deste país. Também por esta época, há outras tantas milhentas reuniões familiares, não apenas com a família mais próxima, que essa mal ou bem lá se vai levando, mas sim com a família alargada: avós, tias, sogros, primos, cunhadas, compadres e toda a demais parentela. As reuniões familiares natalícias gozam de muito melhor fama do que as reuniões de avaliação nas escolas. Não se estranha que assim seja, pois nas primeiras há relatórios para preencher, atas a fazer e notas para atribuir. Enquanto isto, nas segundas, há boa comida, bebida em abundância e prendas. A preferência pelas segundas, parece ser mais do que óbvia, parece obedecer a uma lógica inatacável. Mas façamos uma viagem surrealista. Imaginemos que nas reuniões familiares natalícias, se usava uma linguagem e procedimentos semelh