Há coisas que são mesmo feias e sem qualquer interesse, diz-se por vezes. Talvez não, dizemos nós. Provavelmente certas coisas, só nos parecem malfeitas e desinteressantes, porque não as olhamos do ponto de vista correto, nem à luz certa, nem damos o devido valor às linhas que lhes dão forma. É esta a nossa tese, existindo o ponto de vista correto, a luz certa e a atenção às linhas que lhe dão forma, não há coisa alguma, que não seja bela. Comecemos pelas linhas e com a imagem abaixo. Se víssemos apenas os riscos abstratos à direita, desenhados por Kandinsky, provavelmente pouco lhes ligaríamos, dado serem bastante elementares. Já se virmos essas mesmas linhas acompanhadas pela dança e pela bailarina que as inspirou, à esquerda na imagem, tais triviais traços, por muitos simples que sejam, parecem-nos logo mais interessantes, o mesmo é dizer, belos, complexos e até poéticos. Cremos que a imagem acima, é um exemplo inequívoco, de que as linhas que delimitam e dão forma às coisas, podem ...
Como na canção de Ella Fitzgerald, nos Guiões de Aprendizagem que por aqui vamos publicando, queremos ser multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares. Mas também falamos de pássaros, de abelhas e até de pulgas. Viajamos desde a vizinha Espanha à longínqua Lituânia. Desde a gélida Finlândia até à ardente Argentina. Let's do it!