Na imagem temos uma obra de arte, que parece ela própria estar em obras. Há obras intermináveis, umas porque nunca mais acabam, outras porque são infinitas. Seja em qual dos casos for, nós gostamos da ideia de obras que não terminam e que se perpetuam no tempo trazendo consigo memórias do passado e projetando-se no futuro. Aquilo de que não gostamos é de obras paradas e estagnadas, que transformam o presente num sujo pântano onde não há sonhos, deixando-nos fracos e sem ânimo. Lá mesmo para o fim deste texto, contar-vos-emos uma lenda a este propósito. Antes disso, vamos ao dia de anteontem, sexta-feira 13 de setembro, em que o jornal Público trazia um artigo relativo à Escola Secundária Camões em Lisboa. O artigo iniciava-se assim: “Fernanda Fragateiro mudou o rosto do Liceu Camões – toques de Midas numa ópera universal. Uma data, uma frase, uma cor. A partir deste ano lectivo, a escola de Lisboa quer estabelecer um diálogo ou uma discussão com a (sua) memória e com o que a rodeia.” C
Como na canção de Ella Fitzgerald, nos Guiões de Aprendizagem que por aqui vamos publicando, queremos ser multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares. Mas também falamos de pássaros, de abelhas e até de pulgas. Viajamos desde a vizinha Espanha à longínqua Lituânia. Desde a gélida Finlândia até à ardente Argentina. Let's do it!