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A mostrar mensagens de agosto, 2024

Como andar tristonho e mal-disposto em agosto…com o fim

E com este vigésimo capítulo, chegamos hoje ao fim desta nossa série de verão “Como andar tristonho e mal-disposto em agosto”. Foi uma pequena viagem por muitos e diversos assuntos, sendo que, o último tema, só poderia ser o fim. A vida é toda ela feita de fins. Há uns bons, uns maus e outros assim-assim, sendo que, também há aqueles que nem sequer damos por eles: “O quê, já acabou?!” Um fim é importante, enfim, tem alguma importância, também não vale a pena dar a um fim mais relevância do que a necessária. Há quem faça grandes dramas com os fins, e não é que por vezes não haja fins dramáticos, mas em muitas ocasiões o que há é bastante exagero. Também há quem festeje fins a despropósito, por exemplo, a nós parece-nos sempre um tanto ou quanto prematuro, haver festas de finalistas de crianças de creche, por este caminho, ainda um dia vai haver festas de finalistas de bebés recém-nascidos à saída do berçário. Que haja fins dramáticos e fins com festa, menos mal, que sempre assim o foi e

Capítulo XIX - Como andar tristonho e mal-disposto em agosto…com a Língua Portuguesa

  Neste décimo nono capítulo desta série de verão “Como andar tristonho e mal-disposto em agosto” vamos falar-vos do nosso idioma, o português, coisa que nos tempos que correm não é certamente um assunto alegre. Podemos começar por falar-vos de como a língua portuguesa é tão mal tratada, ou será que é antes maltratada? Na nossa opinião, ambas. Pode escrever-se maltratada, que é o particípio passado de maltratar, e mal tratada, com o advérbio mal a preceder o particípio passado de tratar. São formas semanticamente semelhantes, que por vezes se confundem, mas que apresentam pequenas diferenças sintáticas. Digamos que tais pormenores, é coisa a que hoje em dia ninguém liga. Nem se liga a esses pormenores, nem se liga a coisas muito maiores. Basta dar uma olhadela pela imprensa, já para não falar nas redes sociais, e desde momento que se tenha concluído a escolaridade obrigatória, não há como tal deixar de constatar. Ao contrário do que muitas vezes se pensa, o problema não é apenas de ort