Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2024

A escola não serve para educar. Ai não? De uma destas é que não estávamos à espera!

  Basta fazer uma breve pesquisa na internet, para imediatamente nos aparecerem montanhas de artigos que se dedicam à magna questão de saber se a escola deve ou não educar crianças e jovens. Há quem diga que sim, há quem diga que não. Falemos dos que dizem que não, mas não para discutir a sua opinião, pois ela não tem sentido algum. Parece até mentira, que haja alguém a dizer que a escola não serve para educar. É tão inusitado como afirmar que os hospitais não servem para tratar e curar, que os tribunais não servem julgar e que os talhos não servem para vender carne. Há quem diga assertivamente que quem educa é a família, mas e então? É evidente que mal ou bem a família educa, mas isso não significa que tenha a exclusividade dessa função. Chega a ser penoso, ter que se dizer, o que deveria ser absolutamente óbvio, sim a escola educa, como é evidente, é precisamente para isso que existe. Não vamos perder mais tempo com esta discussão, pois sabemos muito bem, que quem diz que a escola nã

E neste entretanto em França, há Le Pen e bicicletas.

Este fim de semana os franceses vão a votos, mas para além disso, vai começar também o Tour de France, que é a mais mítica de todas as competições que existem. O modo como aqui usamos a palavra mítica, não pretende significar que o Tour seja a mais conhecida ou a mais popular prova, nem sequer que seja a melhor peleja desportiva de sempre, nada disso. Neste caso em específico, a palavra mítica, quer dizer tão-somente, que o Tour é a contenda mais capaz de criar contos, lendas, sagas e fábulas. No fundo, “mítica” significa que cria mitos, palavra de origem grega (μυθος) cuja tradução literal para português é histórias, ou seja, e para sermos redundantes, mitos são as histórias que se contam. Bem sabemos que no futebol há mitos que nunca mais acabam, e que no ténis, e igualmente no basquetebol, também não faltam, bem como noutros desportos. No entanto, deixai que vos digamos, que o Tour em termos de histórias, é uma outra coisa. Por assim ser, vamos também nós inventar uma história a pro

Um dia, há já bastante tempo, não fomos a Hong Kong

Temos reparado, com alguma perplexidade, que ultimamente nos leem muito lá para os lados de Hong Kong. Por nós, façam favor. Tanto nos faz que nos leiam em Arraiolos, como no Zimbabué, como na Conchinchina, nós gostamos de ser lidos por todo o lado.   Mas dito isto, decidimos dedicar um texto a essa ilha longínqua, que fica lá para o extremo oriente, onde pelos vistos há gente que nos lê. O problema é que, acerca de Hong Kong, apenas sabemos aquilo que toda a gente sabe, ou seja, que foi uma colónia inglesa, que é agora uma região chinesa, que há muitos prédios altos e que é o sítio com a maior taxa de densidade populacional do mundo.   Em boa verdade, sabemos também outra coisa, pois temos conhecimento que Bruce Lee era de Hong Kong. Não é que gostemos especialmente de filmes de Karaté ou de Kung-Fu, mas ainda assim, mesmo não sendo nós grandes apreciadores do género, tais películas são sempre uma coisa engraçada de se ver.   Abaixo uma imagem com uma estátua de Bruce Le