“Ai Mouraria da velha Rua da Palma, onde eu um dia deixei presa a minha alma” …ai pois é, toda a minha gente inventa e publica na internet teorias da conspiração, só nós é que não. Mas isso acaba agora, a bem dizer não somos menos que outros, vamos portanto efabular a propósito do Benformoso. Nos últimos tempos, a Rua do Benformoso, bem como todo o bairro da Mouraria, tem feito títulos de jornais, aberto os noticiários televisivos e dado azo as querelas político-partidárias. Não é uma novidade, pois essa zona da cidade de Lisboa sempre foi muito falada, e tem uma longuíssima tradição de má vida, de rixas e de dramas com gente de faca na liga. “Ai Mouraria do homem do meu encanto, que me mentia mas que eu amava tanto. Amor que o vento como um lamento levou consigo, mas que inda agora e a toda a hora trago comigo” , é assim um verso de um célebre fado, no qual se canta o que para lá ia por esses sítios, onde havia destinos marcados e amores vadios. A Rua do Be...
Como na canção de Ella Fitzgerald, nos Guiões de Aprendizagem que por aqui vamos publicando, queremos ser multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares. Mas também falamos de pássaros, de abelhas e até de pulgas. Viajamos desde a vizinha Espanha à longínqua Lituânia. Desde a gélida Finlândia até à ardente Argentina. Let's do it!