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Team building à portuguesa…é à mesa! (1ª parte)

Hoje vamos falar-vos de Team building.  Em Portugal, o Team building faz-se à mesa. Seja com umas sardinhas na brasa, com um leitão assado, com uns frangos no churrasco ou com qualquer outra comezaina, é a manjar que se constroem sólidas equipas de trabalho na nossa amada pátria. Uma refeição de Team Building é uma coisa complexa, sendo que, muitos não estão conscientes das nuances conceptuais que este tipo de eventos implica. Mas não faz mal, que nós estamos aqui disponíveis para elucidar quem nos lê. Comecemos pelo início. Dir-se-ia que as pessoas comem para se alimentarem, nesse contexto, quando se tem fome vai-se em busca de comida. Ora não é esse o pressuposto conceptual presente numa refeição de Team building à portuguesa, pois ter ou não ter fome, para esse caso, não interessa absolutamente nada. Vamos a um evidente exemplo disso mesmo. Normalmente neste tipo de refeições, começa-se a festa com um aperitivo, que claro está, serve para abrir o apetite. Todavia, se há necessid...
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De um jardim, pressente-se e vislumbra-se o infinito (3ª parte)

O nosso tempo é todo ele feito de rapidez, de eficiência e de pressas. Adoramos tudo o que seja útil para satisfazermos os nossos apressados desejos. Constroem-se imensas vias rápidas para mais velozmente chegarmos aos grandes templos de consumo, locais onde todos estão preparados para da forma mais diligente possível, nos socorrerem e nos auxiliarem a gastarmos aceleradamente o nosso dinheiro. Consumir rapidamente, em força e sem parar, é a pobre e limitada ideia de felicidade que nos vendem. Consumimos não só roupas, sapatos, casas, carros e telemóveis, mas também imagens e mensagens. A qualquer hora do dia ou da noite, são milhões os que avidamente e com uma louca rapidez que nunca cessa, consomem imagens e mensagens num fluxo que se diria ininterrupto. Com a alimentação é a mesma exacta coisa, é só irmos passear a um supermercado para verificarmos as quantidades gigantescas de comida que ali há pronta para ser velozmente consumida. Prateleiras e corredores estão organizados de acor...

De um jardim, pressente-se e vislumbra-se o infinito (2ª parte)

Esterilidade é um possível antónimo para criatividade, finitude é outro. A criatividade pressupõe o vislumbre de algo de infinito em nós, assim como pressupõe o pressentirmos a fertilidade infinda da natureza, do mundo em nosso redor e até do vasto universo. Vislumbrar o infinito e pressentir o quão fértil e imenso tudo o que existe pode ser, faz com que em nós nasçam ideias e sonhos, faz com que obras de arte sejam criadas, faz com que as palavras gerem poemas, faz com que sons se transformem em belas melodias e faz com que jardins sejam imaginados, traçados e da terra levantados. No nosso anterior texto, https://ifperfilxxi.blogspot.com/2025/07/de-um-jardim-pressente-se-e-vislumbra.html , falámos de jardins e de como estes são locais paradisíacos e sítios onde o labor humano e a infinita criação divina se cruzam e se complementam. Um jardim resulta da criatividade sem fim da natureza, e também da infindável criatividade dos homens, e ainda, desse infindo anseio por beleza que presse...