Esterilidade é um possível antónimo para criatividade, finitude é outro. A criatividade pressupõe o vislumbre de algo de infinito em nós, assim como pressupõe o pressentirmos a fertilidade infinda da natureza, do mundo em nosso redor e até do vasto universo. Vislumbrar o infinito e pressentir o quão fértil e imenso tudo o que existe pode ser, faz com que em nós nasçam ideias e sonhos, faz com que obras de arte sejam criadas, faz com que as palavras gerem poemas, faz com que sons se transformem em belas melodias e faz com que jardins sejam imaginados, traçados e da terra levantados. No nosso anterior texto, https://ifperfilxxi.blogspot.com/2025/07/de-um-jardim-pressente-se-e-vislumbra.html , falámos de jardins e de como estes são locais paradisíacos e sítios onde o labor humano e a infinita criação divina se cruzam e se complementam. Um jardim resulta da criatividade sem fim da natureza, e também da infindável criatividade dos homens, e ainda, desse infindo anseio por beleza que presse...
Como na canção de Ella Fitzgerald, nos Guiões de Aprendizagem que por aqui vamos publicando, queremos ser multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares. Mas também falamos de pássaros, de abelhas e até de pulgas. Viajamos desde a vizinha Espanha à longínqua Lituânia. Desde a gélida Finlândia até à ardente Argentina. Let's do it!