Continuamos hoje a nossa já extensa série de textos dedicados às fitas de Verão, estação do ano em que é costume fazerem-se prolongadas viagens em direção a distantes paragens. É certo que agora as viagens já não parecem ser tão dilatadas, há pacotes com tudo organizado ao milímetro e com horas cronometradas ao minuto, de modo a que os turistas possam ir a qualquer um sítio do mundo sem perder mais tempo do que o suficiente para tirarem muitas fotos, as publicarem nas suas redes sociais, e de caminho comprarem uns souvenirs para depois regressarem a casa contentes e felizes da vida. Mas daquilo que hoje vamos falar é desses tempos em que a palavra viagem ainda rimava com a palavra aventura, e em que viajar implicava imprevisibilidade e demoradas deslocações e esperas. Pensemos por exemplo, nessas longas viagens de comboio de tempos não assim tão distantes, que duravam dez, quinze, vinte ou mais horas, e em que nas quais se fazia a travessia de um dia e de uma noite inteira, para se che...
Como na canção de Ella Fitzgerald, nos Guiões de Aprendizagem que por aqui vamos publicando, queremos ser multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares. Mas também falamos de pássaros, de abelhas e até de pulgas. Viajamos desde a vizinha Espanha à longínqua Lituânia. Desde a gélida Finlândia até à ardente Argentina. Let's do it!