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Odiamos os Anos 80. Pronto, ‘tá dito!



Há blogues portugueses exclusivamente dedicado aos Anos 80, que tiveram um milhão de visitantes em apenas quatro anos. Está mal. Então andamos para aqui nós esforçadamente a escrever para este nosso blogue, e depois há outros que têm um milhão de visitantes? Mas afinal o que é isto? Que pouca-vergonha vem a ser esta?

Abaixo deixamos-vos um desses blogues, mas olhem que não é para o irem visitar e ficarem por lá. Não se atrevam. É só para ir darem uma espreitadela muito rápida a fim de terem uma ideia da coisa e imediatamente regressarem:

 

https://www.aindasoudotempo.com

 

Vem isto a propósito, de uma vez chegado o calor a sério e com o aproximar-se das férias grandes, já quase ninguém nos ler. Apenas umas poucas dezenas ainda se dão a esse trabalho. Nada a ver com as muitas centenas que diariamente nos liam em tempos bem recentes, mais concretamente, na semana passada.

Perante esta lamentável situação, decidimos encomendar às mais prestigiosas agências internacionais uns estudos de mercado, que nos permitissem perceber quem são os nossos leitores, onde estão, para onde vão e quais os assuntos que mais lhes interessam.

Descobrimos então, que a maior parte da clientela deste nosso blogue, é constituída por docentes portugueses. Foi algo que verdadeiramente nos chocou e surpreendeu, pois estávamos sinceramente convencidos, que os nossos leitores eram sobretudo gente de Hollywood e arredores, fundamentalmente ali da zona de Sunset Boulevard. Afinal não são.



Mal refeitos do choque, tomámos então plena consciência, de que quem nos lê, não está em Hollywood, mas sim na Bobadela, em Agualva-Cacém, no Rio Tinto, em Freixo-de-Espada-à-Cinta e em Frielas.

Não temos qualquer desprimor por nenhuma destas localidades, todas elas são muito lindas e habitadas por simpáticas gentes, mas dito isto, há um facto que é inegável: não são Hollywood.

O que os estudos de mercado também nos permitiram perceber, é que muitos dos nossos leitores terão nascido ali entre meados da década de 60 e finais da década de 70. Sendo os estudos de mercado por nós encomendados de um grande rigor técnico e científico, ficámos igualmente a saber que estas datas são meramente indicativas, que é mais coisa menos coisa, ou seja, que se não for isso, também não há de andar muito longe.

Ora assim sendo, o que se deduz desses dados demográficos, é que parte muito significativa dos nossos leitores, ou ainda como criança, ou já como adolescente, viveu durante os famosos Anos 80.

 

Pelos vistos, os Anos 80 são uma espécie de marca com origem numa região demarcada. O que vem dos Anos 80 parece estar envolto numa aura especial. Desde estações de rádio, como por exemplo a M80, a festas em discotecas, passando por artigos de jornal e até por livros, a nostalgia associada aos Anos 80 continua a vender bem.

 

Se os Anos 80 rendem assim tanto, vamos nós também falar disso. É verdade que não gostamos dos Anos 80, mas também queremos ter um milhão de visitantes no nosso blogue. Ora essa, não somos menos que os outros.

 

Ainda há uns anos, Nuno Markl lançou um livro de grande sucesso editorial, no qual enumerava muitas das taras dos Anos 80, como por exemplo, as Bom-Bokas, o Quitoso, os Kispos, o Vitinho, os Sugus e o Tulicreme. É especialmente fascinante, dir-se-ia até excitante, o capítulo dedicado à rivalidade Tucha versus Barbie.



Como todos sabemos, estamos constantemente a ouvir temas musicais dos Anos 80 em bares, cafés e restaurantes, e inclusivamente em lojas, salas de espera, elevadores, supermercados ou aeroportos.

Os nossos leitores podem sentir-se nostálgicos ao pensar nos Anos 80, todavia, hão de convir que é uma coisa chata e desagradável, depararmo-nos pela enésima vez consecutiva com o Michael Jackson, os Wham, os Xutos e Pontapés ou a Madonna, isto já para não falar doutros ainda piores.

Era urgente que alguém se revoltasse e gritasse bem alto, que este eterno vira o disco e toca ao mesmo, já chateia. Por exemplo, há lá coisa mais perturbadora, do que Natal após Natal, termos de continuamente ouvir por todo lado o “Last Christmas” mais uma vez?

 

Para os nossos leitores mais jovens, informamos que o tema “Last Christmas” foi originalmente interpretado pelos Wham, um duo constituído pelo George Michael e por mais um rapaz cujo nome não interessa a ninguém e que ficou conhecido para posteridade como “o outro Wham”.

Uma vez que tem estado um tempo muito quente e abafado, provavelmente não nos faria mal revermos as imagens do vídeo “Last Christmas”. Há muita neve e frio, o que talvez seja uma coisa refrescante nesta altura ano.

 

Como já certamente terão adivinhado, não vamos dar-vos a escutar o tema original, era o que mais faltava, safa. Para isso esperem pelo próximo Natal. Hão de reparar que a letra da música foi ligeiramente alterada, mas a verdade é que essas modificações trouxeram uma considerável melhoria ao original, pois descrevem de um modo muito mais exato e literal toda a narrativa subliminar de “Last Christmas”. Aconselhamos-vos vivamente, é muito refrescante:

 


Mas recordemo-nos dos Anos 80, de quando efetivamente éramos miúdos. Sim, é isso, de quando éramos mesmo miúdos. Não é muito difícil perceber o que dizemos. Tipo, quando tínhamos para aí seis, sete, dez, doze ou mesmo quinze anos. Nesse tempo só havia um canal de televisão: a RTP 1. Também havia a RTP 2, mas isso era coisa a que ninguém ligava pois só transmitia programas culturais e educativos. A RTP 2 era uma espécie de “o outro Wham”. Existia mas era como se não existisse.

Recordemo-nos então de quando éramos miúdos. Aos fins de semana, púnhamo-nos em frente ao aparelho de televisão, que durante horas e horas insistia em nada transmitir que vagamente nos interessasse.

Pelos inícios de tarde, havia o TV Rural, apresentado pelo Engenheiro Sousa Veloso. O que vos podemos dizer a esse respeito, é que a melhor forma de combater o oídio das videiras é através de uma mistura de leite cru e água. Calhando, também vos podemos dizer qualquer coisa sobre o míldio da batata…não? Fica para uma próxima oportunidade? Pronto, está bem, não vos chateamos mais com essas coisas.

O panorama televisivo nos Anos 80 era tão desesperante para quem era criança ou jovem, que o Júlio Isidro era uma referência de modernidade e atrevimento para os mais novos. O Júlio Isidro, não sei se estão a ver bem!

 


Uma das poucas coisas a que realmente valia a pena assistir na televisão, era aos filmes de desenhos animados, que eram apresentados pelo mítico Vasco Granja. O homem tinha um estilo de comunicação muito didático e pedagógico, o que talvez se devesse ao facto de para além de ser apresentador televisivo, ser também professor.

 

O seu programa intitulava-se “Cinema de Animação”. Em cada emissão, passava três ou quatro filmes. Os primeiros eram filmes de animação experimental, sendo quase todos oriundos ou da Checoslováquia, ou da Polónia, ou do Canadá. O último era um filme norte-americano, normalmente ou do Daffy Duck ou do Bugs Bunny. 

Claro que os nossos preferidos eram os norte-americanos. Vasco Granja avisava-nos sempre que talvez esses filmes não fossem muito apropriados para crianças e jovens, pois eram pouco educativos e havia neles demasiada irrisão e ironia relativamente à moral vigente e aos bons sentimentos.

Dissesse o que dissesse Vasco Granja, nós adorávamo-los. O melhor de todos os realizadores era Tex Avery, que usava nos seus filmes personagens tão populares como o Daffy Duck, o Bugs Bunny e outros, para não deixar pedra sobre pedra. Todos os nobres valores morais e sociais eram completamente arrasados naqueles quatro a cinco minutos em que durava o filme.

Ao contrário do que pensava Vasco Granja, raramente tivemos oportunidade de receber uma tão boa educação, como aquela que nos deu os filmes de Tex Avery.

Deixamos-vos uma compilação de cinco minutos com alguns dos seus sarcasmos e das suas inesperadas piadas:

 


Em miúdos, não adorávamos assim tanto os filmes de animação vindos da Polónia, da Checoslováquia ou do Canadá, todavia, à medida que o tempo foi passando e fomos envelhecendo, percebemos que esses filmes permaneceram connosco. Que amadureceram em nós.

Hoje somos capazes de perceber e apreciar a disruptiva poesia que se desprende de um filme como “Vermelho e Negro”, realizado em 1963 pelo grande mestre Witold Giersz. Mais do que isso, somos capazes de entender o modo como esses filmes nos formaram, nos educaram e como moldaram a nossa forma de viver e pensar:

 


Menos adorávamos ainda os filmes de animação do realizador canadiano Norman McLaren. Eram só linhas horizontais ou verticais que se moviam. Não havia uma história, não havia personagens, não havia nada, era o que então pensávamos. Atualmente sabemos que as linhas contam-nos uma história, são personagens e que sabendo nós olhar, nos dizem tudo.

 


E pronto, terminamos por aqui a nossa viagem, já chega de Anos 80.

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