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O que é o sucesso? Na escola, no futebol, na poesia e não só.


Há um desastre do qual em Portugal raramente se fala, no entanto, há nele um profundo ensinamento acerca do que é sucesso, que vale a pena lembrar. Fez no passado dia 4 de maio 75 anos, que uma aeronave descolou do aeroporto de Lisboa pelas 9h25, fez escala em Barcelona para reabastecer pelas 13h15, tal como estava previsto, e levantou novamente voo em direção a Turim, o seu destino final.

Às 17h05, já sobrevoando essa cidade do norte de Itália, numa tarde de denso nevoeiro, a aeronave embateu contra um muro da Basílica de Superga, que fica num alto monte, tendo todos os que iam a bordo do aparelho morrido instantaneamente.

Turim é uma cidade rica e próspera, sempre o foi. No ano de 1889, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche estava em Turim, nisto, presenciou uns violentos açoites com chicote desferidos a um cavalo pelo seu dono. Nietzsche abraçou-se ao pescoço do animal a chorar. Um pouco depois desfaleceu.
Durante os dois dias seguintes ficou deitado num divã em completo silêncio, até que de repente, proferiu as seguintes palavras “Mutter, ich bin dumm” (“Mãe, eu sou estúpido”). A partir dessa data nunca mais escreveu um livro.



Turim é a capital da indústria automóvel italiana, é aí que se situa a FIAT (acrónimo de fábrica italiana de automóveis de Turim). Ao longo do século XX foram centenas de milhares de trabalhadores os que emigraram das regiões mais pobres de Itália para Turim. Vinham à procura de uma vida melhor. Muitos tiveram sucesso e conseguiram-na.

A família proprietária da FIAT, os Agnelli, são igualmente donos de uma famosa equipa de futebol, a Juventus. A equipa de Turim é de longe a mais bem sucedida de Itália, tem 34 campeonatos, 13 taças e diversos troféus europeus e mundiais.

Toda aquela imensa gente que vinha das zonas pobres do sul de Itália para trabalhar nas fábricas da FIAT e fugir à pobreza, tornou-se adepta da Juventus. O futebol era o seu grande divertimento e os imigrantes reviam-se no sucesso desportivo da Juventus, que era como se fosse um reflexo do seu próprio sucesso económico.

No verão, durante as férias, toda essa gente voltava ao sul, à Campânia e à Sicília, para mostrar às pobres gentes dessas terras que tinham triunfado na vida.

“O sucesso tem sido sempre um grande mentiroso”, escreveu um dia Nietzsche muito antes do já referido episódio com o cavalo em Turim.


A 16 de Setembro de 2023, o autor e dramaturgo Paulo César Gonçalves escreveu uma crónica no jornal Público que se intitulava “Podemos falar sobre sucesso escolar?”

Transcrevemos agora uma extensa passagem dessa crónica: “Podemos falar sobre sucesso escolar? Há comissões, grupos de estudo e instituições que debatem este e outros temas conexos. A premissa está quase sempre errada porque se assume que o aluno precisa de se submeter a um processo mais ou menos truncado, no qual o indivíduo é o único convidado à mudança para se poder encaixar num padrão — o do sucesso escolar. O que é isso do sucesso escolar?
Este conceito é algo mais ou menos abstracto, mas que obedece aos ditames de um sistema tão pesado que já não se sabe onde começa ou onde acaba. É uma ponte que casa conhecimento com repetição, numa fórmula muito salazarenta de perceber virtudes e aptidões, deixando muito de fora.
Neste sucesso escolar, crianças e jovens são dados adquiridos, tratados como tal, sem vontade ou capacidade de perceber o que querem, desejam ou podem. É a escola dos trabalhos de casa, do caderno de actividades, dos programas, da ficha, do teste, do exame e do caladinho/a, direitinho/a, quietinho/a.
O sucesso escolar é abdicar do ser, ficando pelo existir. É acreditar que há áreas de primeira, de segunda e de terceira e até algumas que não interessam para nada. É normalizar o sacrifício, o stress e a ansiedade, fazendo acreditar que quem não consegue é porque não se esforça, ou não se esforça o suficiente.”


Há uma equipa em Turim que não venceu 34 campeonatos nem 13 taças, nem diversos troféus europeus e mundiais. Os dirigentes dessa equipa não têm a elegância e o porte aristocrático dos Agnelli, os ricos donos da FIAT e da Juventus.
É um clube cujo nome não evoca as promessas de prosperidade e sucesso que levaram muitos milhares a abandonar o sul pobre em direção à industriosa Turim. Esse clube chama-se Torino.

Há uma equipa em Turim que se chama Torino, que num tempo distante se sentiu grande. Tal e qual como todos nos teremos sentido alguma vez no passado, ou nos possamos vir a sentir no futuro.
Talvez o sintamos durante um ano, ou se calhar apenas por um dia, ou, quem sabe, por somente uns escassos minutos. Seja como for, que ninguém queira que apaguemos da nossa lembrança esse momento em que nos sentimos grandes e plenos de sucesso, pois nesse instante testemunhámos algo de único e belo, que para sempre nos acompanhará.

Há 75 anos a equipa do Torino dominava o mundo do futebol, havia quem dissesse que pelo mundo inteiro não havia outra melhor. No dia 4 de maio de 1949, a aeronave que transportava essa equipa que tinha vindo a Lisboa jogar com o Benfica embateu contra um muro da Basílica de Superga em Turim, que fica num alto monte, tendo todos os que iam a bordo do aparelho morrido instantaneamente.


Cesare Pavese (1908-1950) foi um grande poeta, talvez o maior de Itália em todo o século XX. Viveu grande parte da sua vida em Turim, cidade onde ele próprio se deu à morte. Com toda a certeza, o poeta não consideraria a sua existência um sucesso. O único livro de versos que publicou em vida foi “Trabalhar Cansa”.
É desse livro que vos deixamos o poema “Disciplina”:

O trabalho começa ao romper do dia. Mas nós começamos,
um pouco antes do romper do dia, a reconhecer-nos
nas pessoas que passam na rua. Ao descobrir os raros
transeuntes, cada um sabe que está sozinho
e que tem sono — perdido no seu próprio sonho,
cada um sabe no entanto que com o dia abrirá os olhos.
Quando a manhã chega, encontra-nos estupefactos
a fixar o trabalho que agora começa.
Mas já não estamos sozinhos e ninguém mais tem sono
e pensamos com calma os pensamentos do dia
até que o sorriso vem. Com o regresso do sol
estamos todos convencidos. Mas às vezes um pensamento
menos claro — um esgar — surpreende-nos inesperadamente
e voltamos a olhar para tudo como antes do amanhecer.
A cidade clara assiste aos trabalhos e aos esgares.
Nada pode turvar a manhã. Tudo pode
acontecer e basta levantar a cabeça
do trabalho e olhar. Rapazes que se escaparam
e que ainda não fazem nada passam na rua
e alguns até correm. As árvores das avenidas
dão muita sombra e só falta a erva
entre as casas que assistem imóveis. São tantos
os que à beira-rio se despem ao sol.
A cidade permite-nos levantar a cabeça
para pensar estas coisas, e sabe bem que em seguida a baixamos.


Tínhamos dito no início deste texto que há um desastre do qual em Portugal raramente se fala, e que no entanto, há nele um profundo ensinamento acerca do que é sucesso, que vale a pena lembrar.
Esse ensinamento não é o de que o sucesso é efémero, que ele é fugaz, isso todos o sabemos, Sic transit gloria mundi. O ensinamento é outro. Mesmo depois do Torino ter caído na mediocridade competitiva e em 75 anos nunca mais ter voltado a ser grande, ainda assim, os seus nunca o abandonaram, pois o seu estádio continua a encher-se todas semanas de fiéis adeptos.

Toda essa gente de Turim insiste em assistir a frequentes derrotas e arrasta consigo o peso de um luto que dura 75 anos após o acidente de Superga, que lhes levou para sempre os seus campeões. Quando se lhes pergunta porquê, para quê sofrer, respondem: “Non è necessario capirlo”.

“Não é necessário que percebam”, respondem os do Torino. Possivelmente sabem que no mundo atual estamos viciados numa cultura de sucesso que se manifesta exclusivamente em resultados, e que jamais perceberemos, que eles vivem de outro modo. Os que os move não são os resultados, não é a isso que chamam sucesso.

A 16 de Setembro de 2023, o autor e dramaturgo Paulo César Gonçalves escreveu uma crónica no jornal Público que se intitulava “Podemos falar sobre sucesso escolar?”, citamos uma outra passagem: “O sucesso escolar resume-se a um emaranhado de números e estatísticas ao qual emprestamos os nossos filhos (enquanto cobaias de uma espécie de darwinismo social), impelidos a subir uma ilusória escada de validação de conhecimento, tendo por ideal roto e vão, ficar à frente ou ultrapassar, num jogo de memória a curto prazo, colegas, amigos e amigas, companheiros e companheiras de turma, escola, etc."

Terminamos com o Torino e os seus adeptos. O seu sucesso não é vencerem os outros, serem os primeiros e ficarem à frente, talvez seja antes o terem a lembrança de um dia belo em que se sentiram grandes e que os acompanhará pra o resto da vida.

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